POEMA SEM DATA

Data 08/01/2010 21:39:34 | Tópico: Poemas

Um poema dos confins da calma compus...
Um poema descalço que corre léguas;
E que não se ofusca em meio à claridade
Um poema clarividente...e tão raro
Que sai sem data pela tarde!
Um poema assim tão esquisito
Como o lençol em noite prenhe
Ou o nadar de peixes no aquário
Um poema sem data,vive nove meses no meu ventre!
E quando ele nascer do meu amor
Que venha com choro forte como trovão
E com corais do mar nos pés que andam
A ditar as mazelas da emoção!



Ledalge



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=114214