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Data 11/01/2010 00:03:07 | Tópico: Sonetos



Das cinzas do que fui, tépido sonho,
Renasço como fosse um morto-vivo,
Do beijo que procuro não me privo,
O vento que virá mesmo medonho

É bom e assim desejo, e te proponho,
Não tendo mais sequer verso agressivo,
O mar aonde eu pesco e crivo
O arpão dos pesadelos, vai tristonho,

Mas vejo em tuas ilhas, a paragem
Aonde procurara uma ancoragem,
Coragem pra seguir viagem; paz;

E o verso que elaboro com clareza
Expondo e refletindo tal beleza,
Permite a caminhada mais audaz...

Marcos Loures



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