DIVAGO-ME

Data 12/01/2010 11:53:01 | Tópico: Poemas

Tenho por fim este meio sem início, choros ébrios numa razão válida ao partir. Neste meio tempo, divago as entrelinhas do haver, numa sombra de toques que me aquece os sentidos, sem sentir os demais que passeiam vadios, em madrugadas ausentes de metafísicas a tecer. Sem pensamentos de estradas, caminho a verticalidade entre o céu e a terra, penteando a alma sem retoques de máscaras a exibir.

Eduarda

in no meu livro
"Mãos que falam a presa"


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