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 Tropecei Num poema morto
 Sem nome
 Nem autor
 
 Encontrei-o
 Caído
 Prostrado
 Na calçada
 Enlameada
 
 Aproximei-me
 E ergui-o com cuidado
 Para que se não desintegrassem
 As palavras
 Que nele estavam
 Incrustadas
 
 Li-o emocionada
 Porque lhe senti o amargo
 Do malogro
 Que o matou
 
 Só no fim percebi
 Que o que ali
 Jazia
 Nas minhas mãos
 Era um bilhete suicida
 De um amor
 Proibido
 
 Um amor
 Que nunca foi...
 
 
  
 
 
 
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