
«« Colina ««
Data 14/01/2010 20:05:55 | Tópico: Sonetos
| Na solidão por entre os ventos que fustigam A noite vazia, varrem as ideias mas esquecem Que a mente é serraria ignóbil que advêm Da aresta polida pelas mãos que mendigam
O calor do teu corpo, nuns gestos que bendigam Que o crer e o acreditar, são força e vencem As negruras da alma, que se perde além Onde o céu e a terra se unem, assim os ventos consigam
Embalar o meu sono, me façam esquecer Que um dia acreditei ser tua, fiz de ti minha sina Entreguei uma parte de mim, a que vi nascer
Debaixo do teu olhar, debaixo da colina Que agora se desmorona e eu nada posso fazer Silencio! É o vento que por fim se amaina
Antónia Ruivo
|
|