Xarope de Amora (2)

Data 16/01/2010 01:00:13 | Tópico: Poemas

A teus pés
deito os meus poemas exaustos
e em teu nome conjugo o momento
para que se torne infinito
como a névoa dos teus olhos.

A teus pés
penso flores,
palavras de amor que cultivo
para tornar em perfume
o caminho por onde vagas,
irresoluto.

Vem demover-me do chão,
tornar-me de pedra em estrela,
sentir-me o corpo em coração
vibrando arrítmico
à margem do teu.

Vem dar à minha pele
a textura morna dos teus dedos,
põe tua sombra sobre a minha
enquanto há sol, amado,
enquanto há sol.



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