Maya

Data 21/01/2010 08:24:47 | Tópico: Poemas



Maya

(Ano 2007, Painel em caneta de prata, caneta de ouro e cristais sobre tela acrílica preta, 90x90 cm)

Olho o mar, neste dia negro, de cinza obscurecido.
Peço-te irmão que me dês abrigo e que minha alma acalmes.
Fui tempestade e pássaro liberto, nas profundezas dos mares e meus olhos estão agora submersos e não se acalmam com o movimentar do vento.
E o mar está tão agitado e meu coração não o segue.
Tudo em mim está em paz e não mais acalmia deseja.
As ondas que dão à costa lembram-me de ti e encontro mais uma razão para chorar.
Desta vez perco-me na alva espuma cor de neve que balanceia entre as pupilas do meu olhar.
E danço a dança das gaivotas na crista das ondas.






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