Morrer... Descansar na paz da terra chão, de caminho dar um adeus ao povoado sereno e sorrir, sorrir de tanto amor em erupção, a jorrar, a escorrer, a deixar o olhar cheio, pleno, dum passado tão presente de porvir!
Morrer... Voltar a ser teu, inteiramente teu, plenamente teu... definitivamente teu!
E ser o malmequer da beira da estrada, a papoila do campo vasto, o azevem que o gado sacia, a seiva que a natureza renova, no pico inclemente do estio e no rigor gélido e caudaloso do inverno!
Morrer... Não é a negra tanatos que me seduz; é o momento definitivo da entrega que me transforma no filho pródigo que a mãe recebe no regaço levantando o pendão da festa e o banquete da alegria!
Espera por mim, terra-chão! Ainda não te perdi na distância, nem me sufocou a tristeza; a saudade aprisiona mas o dia chegará por fim![center] [/center]
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