POEMA

Data 23/01/2010 20:02:20 | Tópico: Poemas

Hoje eu sou um poema para ser lido e relido,
Declamado, publicado, mas nunca editado!
Um poema de amor, de esperança, grito de guerra
E louvor.
Escrito nas linhas tortas de Deus e musicado
Pelo atabaque de meus ancestrais.
Um poema ou manifesto revolucionário.
Para ser seguido e perseguido, incinerado
Ou banido.
Um poema que fale de rosas e espinhos, e que
De tão genial seja incompreendido e engavetado.
Hoje eu sou um poema que fala de uma mulher
Sendo homem,sendo vice-versa, o tudo e o nada!
Composto pela emoção sem as regras chatas e gramaticais da razão.
Indo além da métrica com a casinha de Kansas
No olho daquele furacão.
Um poema homérico e davídico, verso e prosa,
Ritmo e parangolé!
Sou um poema para ser e não ser, dar o meu Reino
Por um cavalo e ir embora a pé para Pásargada.
Um poema lindo de lagum autor desconhecido,
E inacabado de algum gênio consagrado.
De domínio público e secular, de namorado bobo
Ou de um trabalho escolar!
Hoje eu sou um poema de um poeta morto renascido
Em citações que me eternizam em meu legado, no coração de meus ouvintes e críticos.

MEU BLOG:
http://reinodalira.wordpress.com


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=116552