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 Central do BrasilData 10/07/2007 16:17:14 | Tópico: Acrósticos
 
 |  | Lá vem o trem, tremendo nos dormentes, Vem pilhado de gente, chegando na central,
 Numa uma poesia, que se torna eminente,
 Na palavra do poeta, que chega ao ponto final...
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 Lá vem o trem, tremendo nos dormentes,
 Bem na hora do rush, num sufoco total,
 Vem cruzando aos bairros fluminenses,
 É central subúrbio, é subúrbio central...
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 Lá vem o trem, e sobre eles os surfistas,
 Nas ondas elétricas, desafiando a morte,
 Pensando que sua imagem se decemplicas,
 Aos olhos de quem os acham apenas com sorte...
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 Tem conexão em Deodoro, pra chegar em Japeri
 E no balanço, dorme quem teve sorte de sentar,
 Pois o caminho é longo, pra que for até Paracambi,
 Mas quem vai em pé, também pode sonhar...
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 E sonha de segunda a segunda, e lá vai o trem,
 E ele vai lotado, vai apertado, vai quente,
 É noite e dia, é dia e noite, é vai e vem,
 Mas segue tremendo em seus dormentes...
 
 
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