Cuidadosamente abres o livro de uma vida a desabrochar ensaias as palavras que denunciem o teu viver o teu olhar.
O vermelho com que vestes o teu corpo não e só da dor que teimosamente tentas decifrar é o perfume de um amor prestes a nascer numa alma a desabrochar
Não te percas nesse livro de tristeza e solidão procura na linguagem do tempo as palavras que te afaguem nas noites de solidão.
As paginas onde te lês são de dor de procura traços desenhados a cor preto como a saudade que guardas no peito sentimentos escondidos nas quimeras que não crês.
Desabrocha a rosa rubra que no teu coração plantas-te rega-a com palavras de esperança desfolha de novo o livro com olhar renovado de criança.
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