
SOMBRAS DE LUZ
Data 03/02/2010 21:11:53 | Tópico: Poemas -> Esperança
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Nesta minha pena que me seduz como uma luz de além-mar deixo-me divagar entre o estar e o ser.
Nada quer e nada tem sou como alma perdida sem ponto de partida que quer estar inda antes de lá chegar.
Ânsia indomável loucura que me espanta não reconhece quem canta sou como coisa nenhuma que não faz falta alguma.
Sopram os ventos só eu não sinto a brisa que meio indecisa não sabe de si como eu de mim.
Triste poema escrevo um poema que não há deste lado de cá onde doente me vejo literalmente.
O fumo do cigarro tem brios vai para onde quer seja homem ou mulher o ritual é igual e muda-se o curso natural.
Subo ao cimo de mim e no cimo me encontro com o que não está pronto fadiga intelectual pensamento conceptual.
Valha a pena querer valha o verbo amar valha, valha continuar amando incessantemente hoje e futuramente que o céu é o limite.
Jorge Humberto 03/02/10
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