Discurso de Mais Um Fascista Infeliz

Data 09/02/2010 17:22:59 | Tópico: Poemas

Se não os matas pela fome
Mata-os então pela sede,
Pois Homem bom que não come
Se torna duro qual parede.

Se eles soltarem a língua
Arranca-lha como a apalavram
Em manifestos de gente míngua,
Pobres como o chão que lavram.

Atravessa-lhes as mãos com grilhetas
E trespassa-lhes todo esse saber
De intitulados doutores poetas
Que anseiam por meu poder.

Salva-me exército crédulo
Da sedenta corja popular,
Desse povo infame e chulo
Que por mim recusa lutar.

Fuzila quem apregoa liberdade,
Quem faz amor por ser amor.
Apaga do mundo toda a verdade
Que me rouba nome de predador.


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