oficio

Data 10/02/2010 17:00:15 | Tópico: Textos

Esse elo de aço que anilha anzois, vindos ao meu encontro me traz coisas que por oficio tenho que desvitalizar, que nem sempre as reconheço, limosos; lisos, de forma confusa, que vem das profundezas, as retiro ou desprezo, mas sempre indiferente frente ao meu olhar que acompanha o lado do horizonte ainda em luz. Banha-me de sais esse mar revolto que não temo, visto ja a ele quase pertencer, como as tais coisas, um dia sem utilidade, perecer oculto e profundo, finalmente em paz.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=119127