sem vigência à vista

Data 13/02/2010 11:56:22 | Tópico: Poemas

não quero ofender portanto faz favor de ler e não vestir a pele.

começam a falar de banalidades
eu ouço a tua versão e a dela
mas como ridículo é o mau emprego das palavras
até eu envergonhada fico se me ouvisse dizê-las.

o anti-Homem é aquele que seguro está
tem planos para a vida, gosta de luxos,
a tecnologia vicia-o, não está na multidão
é a própria multidão.

ora eu sempre que ando desejo que nunca acabe a andança, falo para mim sem pressões, sem as totais ambições, sem expectativas, vejo-vos a andar em contra-mão. e mesmo assim,
é impossível de mim obterem perdão,
pois nada não fazem sem consentimento
sem a vossa válida razão.

somos instrumentos sem vigência à vista
nem validade que suporte esta magnitude
não será esta a nossa virtude?


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