Carnaval

Data 15/02/2010 16:18:23 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Exaurido pelo exercício
de escrever o que não sinto
quedo- me a vislumbrar
o recorte bem nítido

das insídias que nos preparam
as mãos ágeis do destino.

Faustos gritos dos desesperados
que não se entregam aos desígnios
da derrota programada
do infortúnio prometido,

ressoam pelas adegas
em porres de melancolia.

A essência do ser
está além do que permitem visualizar
nossas frágeis máscaras
pudicas senhoras distintas,

pervagando solitárias
em camarotes de alegria.







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