Canto do aconchego

Data 15/02/2010 23:04:50 | Tópico: Poemas -> Amor

Diz-me ao que vens, amor
Sem subterfúgios, sem meias
palavras. Serena como água
cristalina de um riacho

Por um instante que seja,
suspenda o choro, abafe o grito
Que te darei a mão para
que possas voar até o infinito

Que lá, sem medo com toda a
loucura do encanto, irás renascer
a cada dia um pouco mais nos
braços deste que te ama tanto

Embora eu já adivinhe, diz-me
ao que vens. Somente para que
eu tenha a licença para corrigir
teu rumo, teu passo

E possa fazer-te finalmente feliz
No aconchego do meu colo,
no calor do meu abraço.


Rudá



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=119848