Morte atada
Data 16/02/2010 12:13:59 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| Hoje me deitei com a morte A perseguida pela vida a fora Estava ali ereta e suprema.
Era o macho de vontades Levanta-me as saudades Descascando feridas suspensas. Na escuridão do tempo As pessoas vertem-se Por qualquer motivo?
Entre abismos de corpos A vida tão amorfa? Blasfeme o gozo desfeito!
Atormente a vaidade, Desrespeite a insanidade, Assuma riscos a eclodir!
Irradia versos evaporados, No tumor atado ao corpo que deseja, A idade é presença superada.
No amor acostado que arde, A gosma que alimenta, A morte dorme sem sono e atormenta.
Diana Balis, nem todos os dias serão felizes. Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 10.
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