Música

Data 19/02/2010 01:18:00 | Tópico: Poemas

“Considero as minhas obras
como cartas que escrevi à Posteridade,
sem esperar resposta. Villa-Lobos”



Música


Incauto corre o menino
Alheio aos arranjos da sorte
Na harmonia das horas
No improviso dos sonhos.

São pausas, o silêncio da tarde
No solo que despreza escalas
E a superficialidade é fogo fátuo
Sem respaldo.

E ao meu olhar que a brisa varre
No menino pressinto música
Da tarde a efemeridade.














Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=120358