Irmão Querido
Mano, és o meu companheiro no barco da vida, és o sal e eu a água, és o sol e eu a lua, és a metade que eu não sou,
Mano, és o leme quando estou á deriva, és o sorriso na minha mágoa, és o guardião da minha rua, és a presença quando não estou.
Mano, tenho saudades de quando brincávamos, eras o indio e eu o cowboy, eu era o bom e tu o vilão, eras metade da minha alegria,
Mano, tenho saudades de quando sonhavámos, queriamos ser um super-herói, queriamos ter o mundo na mão, queriamos viver nossa fantasia.
Mano, hoje só me importa que estejas bem, que sejas feliz em teu caminho, e seja qual for aquele que seguires, só quero que tenhas a maior sorte,
Mano, gosto de ti como ninguèm, tens meu amor e tens meu carinho, tens tudo de mim sem nunca pedir, és meu irmão,na vida e na morte.
* Poema dedicado e escrito para o meu unico irmão
Almada, 27 de agosto de 2008 © Paulo Lourenço “Ramiro de Kali”
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