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Data 20/02/2010 23:29:29 | Tópico: Textos -> Desilusão
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Jogam-se palavras feitas de cercaduras Umas são finos filões de oiro transcendente As outras são desapegos e frustrações que carregamos na alma A injustiça da palavra por vezes é de tal ordem Que as mentes envelhecem antes de tempo E o coração alonga raízes de carências e afectividade Raízes essas que atacam sem olhar o quê Atacam a coerência e a convivência, acima de tudo atacam a cidadania A higiene da palavra na cidadania, passa pelo respeito Pelos valores que vão passando de geração em geração As modas passam, as ideologias morrem, os valores e os costumes alteram-se Mas, o conceito de bom senso é inalterável. Jogamos palavras ao ar, muitas vezes num impulso de raiva e revolta Outras vezes na hora em que o desespero nos turva a visão Nada mais natural… Daí advêm a diferença entre o homem e as restantes espécies. Contudo passada a hora da revolta ou do regozijo Temos obrigação como humanos que somas à auto analise Ao reconhecimento sem precisar que apontem o dedo Para a nossa postura mais ou menos correcta Não necessitamos de andar a reboque da opinião de terceiros E muito menos de fingirmos sentimentos de raiva ou revolta E é completamente desnecessário a manipulação de opiniões. Se não… Passamos de humanos a parasitas da sociedade. Quem utiliza estas armas quase sempre o faz de maneira subtil e dissimulada Muda de pele como quem muda de camisa Hoje está neste grupo, mas sempre com um pé no grupo adversário Não perde a oportunidade de se evidenciar aos olhos dos seus pares, Tudo serve desde que consiga tirar algum proveito da situação. Cada um de nós tem o dever de lutar pela liberdade de expressão Pela liberdade como cidadão do mundo. Cabe a cada um lutar pela sua liberdade Mas… A nossa começa quando termina a do outro Frase mais que banalizada e que qualquer criança aprende desde tenra idade Quem conheceu e viveu uma ditadura por dentro.. Seja uma ditadura colectiva, neste caso de origem politica, ou familiar Sabe e entende as mossas que uma ditadura deixa na alma humana Mas o contrario é tão ou mais destrutivo. O desleixo banalizado de uma sociedade que esquece estas normas Leva ao decair dessa mesma sociedade, leva à sua auto destruição… A história está cheia de factos concretos que o comprovam Civilizações inteiras foram dizimadas, Tudo devido ao laxismo e ao facilitismo gratuito.
....................... Este texto foi escrito e publicado em Junho ou Julho de 2009, pelo poeta maldito. Penso que continua bem actual, vários meses se passaram e continua tudo na mesma senão para pior, os bons poetas é vê-los a afastarem-se do site a cada dia que passa,apetece-me perguntar ( eu e não o poeta )
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Antónia Ruivo.
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