AMARRAS INVISÍVEIS

Data 23/02/2010 16:35:55 | Tópico: Poemas

Se o dia nasce,
E o vento sopra,
Toda a areia que encobre nossos olhos se vai,
Livrando o olhar atento daqueles que choram.

Se seco o mar se encontra,
A brisa que ainda vem é capaz de nos fazer sonhar,
Se tão longe o caminho aponta,
O que nos resta é caminhar.

Sei que meus joelhos fracos se mostram,
A minhas mãos mortas nada tocam,
Meu rosto se distraiu rapidamente com a brisa que passa,
Mesmo com o laço que me amarra.

Meu coração já tão cheio de amor,
Curado tantas vezes pela dor,
Despontando no sorriso de uma criança,
Morando nos olhos de quem já sofreu demais.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=120994