
poema semi-popular
Data 27/02/2010 02:48:15 | Tópico: Poemas
| Com a eternidade de um beijo, amor, algo foi saciado. Talvez a vontade , o ensejo, do céu só querer ao teu lado.
De viver ,morrer contigo, da morte não querer saber de não interessar paraíso enquanto o Amor cá estiver.
Da eternidade de um gesto, amor, aprendi uma coisa e bem: este instinto tão primário de sem ele ser ninguém.
E me fico agora aflita, mas feliz por escolher, este mal- bom que me agita, embora me faça sofrer.
Escolhi o amor por vontade e ainda o preço a pagar : o ciúme, alguma dor, menos doce liberdade, de vez em quando a saudade e o medo de terminar.
O senhor leitor me desculpe o poema semi- popular. Só lhe peço que me escute e não se esqueça de amar.
Rima pobre é dura sina, mas com vontade e valor escolhe o autor a sua rima.
Esta quero-a pobre, simples ,semi- popular, para que ninguém mais me cobre ou me acuse de me “armar”.
Já me basta esta desdita de viver e amar em vão. Venho agora só provar que também eu sei rimar sofrimento nobre e tolo com elevada paixão.
E quem disser que só minto e com o sentimento embirro que beba então absinto e releia o que aqui digo.
Poderia continuar pelas teias do infinito mas não vos quero maçar...
Termino com um manguito muito ao gosto popular.
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