Preso às masmorras, Prisioneiro de mim próprio, Dos actos e das ocasiões, Do que escolho, Em determinadas situações…
Pensamentos errados, Em momentos marcados, Pode ser o fim, Do que sonhei para mim!
Mais que um olhar, É uma forma de amar; Quando olho para ti, Não consigo disfarçar…
Não consigo dizer: -És-me indiferente, Não consigo pensar; A não sei amar, amar, amar…
E esta rotina da vida, É que me dá força para viver, É a única que me apoia, Quando estou a sofrer…
Gostava de usufruir, Do que tenho direito, E soltar-me das masmorras… E pensar: -O mundo não é negro, Posso ver a luz solar, E com o vento a soprar, Fazer força nas cordas vocais e afirmar: -Amo-te, Dou a vida por ti, Quero ser feliz, Contigo ao pé de mim…
E apenas com um grito, Acabar com a solidão; Trabalhando para a felicidade, Deixo de ser mandrião…
E erguendo a cabeça, Vou seguindo em frente, E não há ninguém que me iluda, Quando a solução grita: Muda! Este texto é dedicado à Carol!
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