agorinha

Data 28/02/2010 01:46:45 | Tópico: Poemas

se arrumou como nunca
óleo na banheira
até a alma ficar perfumada
na hora da roupa ficou em dúvida
optou pelo mistério do preto
encarnou uma mulher fatal com olhar vago
não usava meias
apenas o tom da pele
a campainha toca
seu perfume desce as escadas, abre a porta
ajeita uma mecha do cabelo
e quem estava agorinha na cabeça
surge na soleira da porta


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=121648