Viúva até à morte
Do que te escondes tu mulher?
Mulher que já tanto sofreste Mulher que já tanto enfrentaste Mulher que já tanto perdeste Mulher que já tanto lutaste
De quem te escondes tu mulher?
Tu que quase morreste Tu que tanto calaste Tu que não viveste... Tu que tanto choraste
Não te escondas mulher!
Filha da pouca sorte Herdeira da escravidão Da vida já só esperas a morte No silêncio... da tua solidão!
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Este foi o meu primeiro poema postado neste site. Foi no dia 02-03-2007, faz hoje anos... mais precisamente, três anos!
E esta é a minha singela forma de o lembrar
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As cores do arco-íris
Subi ao último andar, abeirei-me da varanda e fiquei ali uns minutos... Enquanto bebericava o café, ía observando... O sol que já dava sinais de vida... as estrelas que ainda lá estavam...os pássaros, incansáveis no seu chilrear matinal... o cheiro da manhã e a quietude aparente da cidade... lindo! São momentos como este, que um dia tive medo de não voltar a ver... Os cegos, aqueles que nunca viram a beleza e as cores do arco íris, não sabem... apenas imaginam! Mas os outros... Aqueles que um dia já viram e que, de repente, ficaram privados dessa beleza, só lhes restam os outro quatro sentidos para as "verem" de novo... as cores do arco íris!
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E este é até hoje o meu escrito mais lido - 7285 leituras. Ainda estou para saber o porquê, pois que assim, à primeira vista, não tem nada da especial. Mas até tem e muito! (pelo menos para mim). Talvez seja pelo título que lhe dei, não sei...
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