pagão

Data 02/03/2010 02:35:43 | Tópico: Poemas

e havia um rio vasto e preciso
em seu desaguar
num curso sem fim de renovação;

e nele ardia, encharcada d’alma,
uma mulher que nunca se ia;

e nela ele também ardia,
um rio que nunca seria,
um amor pagão;

e havia um homem cor de estanho
que os esqueceria.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=121961