LUCIDEZ

Data 08/03/2010 21:11:19 | Tópico: Poemas

Nada cessa, nada perdura
na ilha provisória da palmeira.
O que outrora se pensa como sossego,
é pura negação, como se a noite fosse uma roda de ar.
Entre a subida e a descida,
há um sonambulismo
oprimido de carrossel
e penso na folha agitada
adiando o regresso do vento.
Respiro fundo, pois sinto-me lúcida na vontade do que faço.

Eduarda


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