
Introspecção do estar
Data 10/03/2010 15:52:58 | Tópico: Poemas
| Manhã límpida… O cheiro das terras, com o chão húmido, penetra pelas janelas abertas àquela hora.
O sol espreita num horizonte que reflecte sua beleza em preâmbulo de um verde fortalecedor.
Ouvem-se as aves… Saltam nestes campos e esvoaçam neste infindo espaço, recantos onde a natureza mora.
As árvores se agitam suavemente, ao som de um vento ténue que valoriza aquela suprema cor.
Lá cima, no céu, outro colorido germina em tons de azul, onde o brando branco faz definir um sublime traço naquela aurora.
Hoje não chove, as flores começam a brotar nos campos… Eu fui comprar o jornal que alguém me guarda, por favor.
Em Ansião me detenho nesta espera do futuro… Aqui o ar reflecte a força de um continuar pela vida fora.
Esses sons diferem dos contextos das cidades, sintonia que esmera a qualidade de uma vivência com todo o seu valor.
Para todas as outras coisas, resta aguardar!...
António MR Martins
2010.03.10
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