
Posologia
Data 10/03/2010 23:55:18 | Tópico: Poemas
| E se paro e não sigo, Se sigo não fardo Fardo a fadiga Em um fungo: eu pasmo. Se me queixo na beira, Beirando um sonho, Nas vésperas asneiras De um clero de sonsos. Delírio escrito? Numa lira corrida, estampida, antilhada, Que muda de forma e ninguém me lê nada. Holocausto, cadê meu rotulo? Rotula-me alguma mentira, Dos dias de gloria Das horas da rima...de rima....de ripa...de cina... (Cesário perdoa esse homem por seu campanário!) Ai de engolir o breu o Adeus, Assim saberei quando arde, Ou quando tardamos a falha, Se falha a malha torta que torço Diz-me que não é a bandeira desse Pais. Vai! Punge onde beija os santos montes dos mouros Um lugar onde não se pode jazer-se. Manter por sua própria fome, a lei que perjurou em blasfêmia... Efêmero se torna o principio... Ordem! Ordem! Pede-nos a clemência. Na ordem incessante de ecídios; vem que é tempo de afogar em aplausos. Verde amarela vinde mortalha, Rasga ainda esse cérebro de marfim, Rompe essa lapide de talhas, Mostra o terror aos querubins.
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