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    	Data 11/03/2010 00:42:31 | Tópico: Poemas
 
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  Esta doçura que tens na boca Pode ser um bem, um mal A coisa mais louca que me alivia Um enfarto, uma disenteria Um adereço de carnaval
  Já sei de cor teu endereço Fiz um sequestro em teu capital A fé que eu tinha em deus Um gigante amamentado por pigmeus Virou uma tentação infernal.
  Tirei a tinta do teu texto Coloquei um desenho no meu mural Vi a morte em teu beijo cálido E renasci no teu funeral Tentei colher sem plantar E encontrei só pedras no quintal Estas coroas de flores Sem aroma e sem sabores São desejadas por qualquer mortal. Fechei portas e janelas Pela fresta entrou o vendaval Amei-te como ninguém Aqui, meu bem É uma lata de lixo espacial. 
 
 
 
  JOEL DE SÁ  11-03-2009.
 
  LIXO ESPACIAL ...Esta doçura que tens na boca Pode ser um bem, um mal A coisa mais louca que me alivia Um enfarto, uma disenteria Um adereço de carnaval
  Já sei de cor teu endereço Fiz um sequestro em teu capital A fé que eu tinha em deus Um gigante amamentado por pigmeus Virou uma tentação infernal.
  Tirei a tinta do teu texto Coloquei um desenho no meu mural Vi a morte em teu beijo cálido E renasci no teu funeral Tentei colher sem plantar E encontrei só pedras no quintal Estas coroas de flores Sem aroma e sem sabores São desejadas por qualquer mortal. Fechei portas e janelas Pela fresta entrou o vendaval Amei-te como ninguém Aqui, meu bem É uma lata de lixo espacial.
 
 
    JOEL DE SÁ  11-03-2009.
 
 
 
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