Plinio Salgados

Data 11/03/2010 19:55:47 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Plínio Salgados localiza seu Trailer no mercado! Qualquer um: “Onde tiver feira, eu! Paro!”.

Ele vende uns salgados, mas o que lhe sustenta é o Carteado!

Caba safo! Filho de Caminhoneiro sua Mãe o criou em um Puteiro em São Bento do Juazeiro.

Pense em um caba presepero! Desde miudim provoca desespero!

Cabroche foi pego torando um burrego...

Caba Raparigueiro! Maconheiro! Mago! Feio!

Foi ele e o finado Malatesta! Que deram uma pisa no dono da Seresta!

Plínio cheio de cana criou um time de futebol AIB dizia ele que era um a sigla em Espanhol...

Aberrante, InfamanteBorrachos! Grita os Maloqueiros!

Vixe teve uma vez já eram duas da madrugada! Quando sacudiu uma bomba na casa do padre! Que pagava dois pães doces para os moleques lhes pegar as partes! Acuda! Ave Maria! Foi alvoroço! Foi uma bomba cordão feita por Zé Caroço! Ate o quadro com a inscrição: “deus, pátria e família” aos pedaços foi ao chão!

Madrinha Teresa ficou retada de mil novecentos e cacetada a inscrição era datada...

Prende! Prende! Prende!Esse Anarquista Safado! Bradava o soldado!

Vixe! Maria tu sabe como é! rapidim Plínio deu no Pé! Passou duas noites dirigindo e foi parar em Sapé!

“Macaco velho não trepa em galho podre”, dizia o Malandro em Sapé na Noite!

Foi em Alhandra que Plínio se encontrou, com um Pai de Santo ele se juntou...

Rei, eu vi! Ninguém contou, mei mundo de Amor! Eu vi, Plínio vestido de Bahiana e batendo xangô!


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