Morrer de amor II

Data 13/03/2010 11:02:13 | Tópico: Poemas -> Amor

O amor cisma comigo como parasita e suga o néctar.
O desleixo de descuidos e vontades, rompe na calada manhã.
Cores brilham no arco-íris da chegada, o sol se assanha.
O tempero é paixão exagerada e ciumenta que acorrenta.
Os carinhos dos sentimentos perdem-se entre os atrevimentos.
No momento da colheita de flores a voz é tormenta.
Os carros de bois passeiam nas colinas, absortos aos acontecimentos.
O gosto do sal é boca da noite na dor de afrontamentos.
Ao sabor das vontades, o amor é abastar.
Morrer de amor, jamais servirá as colheitas que almejo alçar.



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