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Data 15/03/2010 16:42:37 | Tópico: Poemas

Há um silencio que mata
É o espiral de qualquer silencio
Aquele que não vê que o tempo passa
Aquele que bate o dente com frio

Há um silêncio que mói
Pela calada, hora morta
Bate à minha ou a qualquer porta
Entra e destrona, como dói
O silencio imposto, mas diplomata
Não grita é subtil, esfrangalha
As vontades morrem em fornalha
Que tudo quebra, feito aço que corrói.

Antónia Ruivo


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