o bicho homem poético a mar
Data 15/03/2010 20:01:22 | Tópico: Mensagens -> Desabafo
| Porque não lhe chamarei de umbigo ou outra coisa presa ao umbilical dos pensamentos Dar-lhe-ei um nome bem mais peculiar como exemplo: bicho, Serás a minha sentença como peça que falta encaixar para completar o suicídio deste raciocínio. Nada mais estranho, ter formigas percorrendo todo o corpo assistindo à mutilação do corpo ,este se expõe à mediocridade dos pensamentos. Há quem lhe chame de louco, recorro, neste caso, à sua insanidade e a Foucault para melhor me associar a esta depreciativa arrogância. Mais tarde, direi mesmo que nada corre nas veias dos armadores em amadores de consciências facultativas e experiências Artudianas, estas, as ultimas compreendidas como surrealistas, humorísticas e bem esplanadas numa big bifana que acabei de comer. de resto, permitir que o registo, no seu maior e perceptível complexo aparelho mental, morre de uma carência medonha de morrer sozinho, tal o pensamento fragilizado pela curiosidade providenciada e peculiar. Nunca tais toxinas aventuraram-se neste corpo de perfeita saúde poética, Compreendo, claro está, que a analítica embriaguez do poema carne retorna à mesma significativa importância de dizer o que lhe convêm, Neste caso, deveria ser o mesmo espelho subjectivo de quem bem escreve. O bicho, contrariamente a quem nada diz, percorre como uma bússola e assombra aos grandes poetas da literatura portuguesa da actualidade, devemos escrever poemas de amor fácil, sem a dor de os transformar em dilemas. Não creio na sua absolvição mas sobretudo no seu ímpeto reconhecimento. Assim sendo, a palavra para além de ser usurpada é deturpada é feita de merda, aqui somos todos românticos juntos dos delírios dos toxicómanos à força de esperma nos umbigos dos mais atentos e perspicácia dos notórios da palavra sangue. Todo o pormenor desta dúvida é subjacente no pensamento, que mais tarde viverei uma acusação dos mais puritanos, semicerrados anzóis das palavras livro. Esta madeira é de luto! Como promessa de uma nova esperança ou seja, uma cortina deveras rasgadas na ânsia de provocar qualquer ínfima razão, para causar alegria. Quanto mais depressa se julga mais o buraco da ignorância se preenche e toma conta de quem se diz inocente. A verdade apenas resiste à sua tolerância se esta se afirmar sobre a verdade.
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