AD ARBITRIUM (ao Jomasipe)

Data 17/03/2010 14:25:54 | Tópico: Poemas

És onda do mar que vem
em doces vagas de desejo
ou rompantes de águas secas
Sou braço de areia
ávido dos teus embalos.
Submerso de cega paixão
ignoro os ímpetos rudes
na dependência de ti

E na intermitência
das marés incertas
vejo claramente,
questiono, praguejo
busco-me sensatez…

Mas ao voltares,
serena e vibrante
o meu coração galopa!
Meus sonhos acolhem-te
sorridentes e amnésicos,
absolvo a borrasca
e relevo a ausência.




Após ter lido um escrito maravilhoso do nosso amigo Jomasipe, dei comigo a procurar no meu baú, algo que escrevi num Agosto distante.
Dedico-lhe então com muito carinho este poema que fiz questão de intitltular em latim, por saber ser uma presença constante nos seus escritos também.

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Ad Arbitrium: Vontade de Outrém



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