Até ao fim da parada

Data 20/03/2010 23:14:34 | Tópico: Poemas

Nesse papel
Demonstras a tua personagem
Dilecta

Inspiras-te na razão
Nesse contexto estás certa

Mas o teu estaticismo
Não equaciona o porvir
Nada surge por acaso
E há sempre o sentir

Mas esse teu permanecer
Se
E me confunde

Quase nada se difunde

Quem ousaria tirar ilações
Do teu desconforto

Terá o conteúdo
Do teu acto
A representação adequada

E há quem espere
Com sapiência
Surpreendentemente
Pela novidade
De uma vivência inacabada

Mesmo pelo caminho torto
E com a ferida sarada
Continuo à tua espera

Até ao fim da parada


António MR Martins

2010.03.20


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