Paralelos da memória

Data 20/07/2007 14:26:27 | Tópico: Textos -> Amor

Aceitando e sem demoras, resolvi, percebendo o difícil desencanto da (in) imaginação acordar do medo.
Escondido por perto dos dias distantes, numa recordação permanente que me obrigo, amo o amor que me foge, e desviando-me empurrado pelo desprezo aqueço o inevitável e propositado vazio frenético que me expulsa de tudo quanto me mostraste.
Não é fácil por palavras descrever o que sinto, mas mais difícil que dize-lo, é escreve-lo ainda que por momentos, tão frágeis e, … são sentimentos.
Mentira, não o que escrevo quando me permito mas porque mais longe está a oportunidade a cada segundo que passa, o encontro casual com o que não escuto porque te escondes no próprio amor que me disseste pertencer.
“Acreditas na casualidade? Eu acredito no que sinto por ti.”
Foi por momentos que trocamos de novo o olhar, com a promessa em palavras que nos voltaríamos a ver, mas até hoje, … parece ter sido ontem, mas faz algum tempo.


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