Sorriu dengosa piscando pra mim veio toda prosa bem devagarim e quase a murmurar num doce falar chegou beijando e vou galopando na beira do mar
Quando vem o amor nessa forma de mulher quase disfarçado num sorriso faceiro fico tão sem fala que não ouso sequer desfrutar do aroma que vem do seu cheiro. Então, apressado, quero ser o primeiro a lançar para ela um sedutor olhar na ânsia maiúscula de a conquistar feito adolescente apaixonado percebo que fico todo excitado cantando galope na beira do mar
Então a abraço um tanto sem jeito o doce amasso do bom conceito. Pra não despertar o medo de amar estou abraçando e vou galopando na beira do mar
O eu feminino é um universo sutil por ele caminho como se levitasse minha ansiedade de outrora fluiu para que carinhoso eu me tornasse. E na sutileza perene eu amasse pra que dessa maneira eu possa ganhar a mulher verdadeira que eu venha amar que tenha por mim um grande sentimento assim sou alegre por esse momento cantando galope na beira do mar
Que felicidade o amor descobrir é realidade pra chorar e sorrir. Querendo cantar versos declamar o céu estrelando e vou galopando na beira do mar
Mais que tudo eu quero ser feliz assim pois esse é o desejo de quem está vivo porque viver não é somente jornada e fim é estar nesse dom de tornar-me cativo O ser solitário não me traz atrativo com a mulher amada prefiro caminhar existir como homem me lev'a sonhar os caminhos me parecem levianos ao lado dela vou passar os meus anos cantando galope na beira do mar
Gilbamar de Oliveira Bezerra
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