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PEDRAS
Pedras são, nada mais, Neste chão de desalento, Punhais de solidão, No coração por tormento. Deslizam por malvadez, Semblante face cerrada, Insensatez delirante, No doce gume da espada. São feridas de papel, Muralhas de sapiência, Golpes escritos na pele, Por séculos d’incoerência. Cristais disformes, sem luz, Ametistas sem esplendor, Não são amor, são lutas Verdades que de mim ocultas, Por me pesar tua cruz. São pedras, não são vidas, Que lanças ao céu a brincar, Minas armadas, escondidas, Preparadas pra matar. Apenas pedras, sólidas, duras, Não derretem com calor, Pedras que guardas, seguras, Pensando q’isso é o amor. Talvez essas rochas, orquestra, Num acéfalo desafinar, Peneiram o que não presta, E tu aprendas a amar. De peito enfermo, aceso, Perceberás os sinais, Liberta de ti o peso, São pedras amor, nada mais.
Regensburg Beija-flor
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