
em plena faculdade mental
Data 25/03/2010 13:42:08 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| É claro, o que não fiz foi ouvir o álbum Mule Como que isso me levasse ao inferno de Dante Tendo desistido honestamente Da fase de ser louco. Já a coisa se transfigurava no pensamento Tornando-me mordaz Irónico humorístico E artístico -Havemos la chegar com as cavalarias Aos cem de cada vez. Nunca antes, Racionalizar este dom de conduzir as palavras pelas fileiras de formigas dos resistentes tradutores Infiltrados e manifestados no cérebro de um rato. A denominação da palavra escrita surge Agora, como um punho enfiado no rabo Sodomiza e suaviza os mais desconcertados Pensamentos alegóricos. Espumam de felicidade os domínios materiais Sem nunca esquecer, porem, O contributo da palavra usada. Vitima de pudor, Existe como conduta, acelerando a meia calça de ressaca. esta ideia previne ,as burguesias de apertarmos as mãos uns aos outros ou então do cajado pelas costas abaixo e para cima Dependentemente do pau e da mão manejadora. Já o imaginário assiste conformado Com as horas que passará num espaço fechado Com loucos semi-nus. A manifestação instala-se Como quisesse partilhar esta inocente viagem. Mergulha assim, No espesso liquido das transformações faciais, Aí , deparamos com duas previsíveis questões -As formigas são de ordem social organizadas -E os ratos são os pesadelos de debilidade mental. Por esta razão, Nunca devemos imitar as formigas alegoricamente, Estas não usam etiquetas nas suas pernas, Desenvolvem-se através dos seus excrementos sedentários Como pratica de viveram boca com boca, Nádega com nádega. Na realidade constatada, Mais próximas de nós estas se encontram, Basta reparar com quem nos cruzamos diariamente nas ruas, -Olhem lá o viaduto com mais atenção. No segundo épico da mortalidade natural das coisas Os ratos, débeis mentais, Escrupulosamente, Aproveitam-se dos canos de esgoto da cidade Já estes, os canos de esgoto, Encontram-se à superfície. É de louvar toda esta magnitude perante o ímpeto social.
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