QUANDO DEIXEI A DROGA

Data 21/07/2007 17:50:51 | Tópico: Sonetos





Sociedade das maiores atrocidades,
Pondo rótulos dos mais descabidos,
Põe em dúvida toda uma mocidade,
Por se encontrarem desprevenidos.

E, a droga, que lhes corre no sangue,
É só uma de entre muitas desgraças,
E é velos perdidos, pobres, exangue
Caminho e dos outros poucas graças.

Também eu fui como eles, ditoso dia
Em que te conheci – ó coisa maldita!
Eu já não era gente mas pura enxovia

Que me levou ao degredo da prisão.
Mas erguendo-me foi da débil desdita
Que recuperei intocável meu coração.

Jorge Humberto
19/07/07







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