Restos de sais

Data 22/07/2007 00:28:03 | Tópico: Poemas -> Amor

Sol ardente que tanto queimas
Penetrante, fundido em agua calma
Mais seca, cheia de sede fica a alma
Conservada, enrolada nos nossos cristais

Há dias que vem o mar
Vivo com ondas e lágrimas
Estremecem, batidos em retinas
Pestanas, salpicos cravados no olhar

Emoção tremida
Que bate, em dor tão sofrida
Salpicos em pele excomungam o mal
Limpas, mostras-te toda nua ou quase tal

Lambo os teus poros
Bebo parte da tua vida,
Humedeço o que me seca a alma
Bebo parte de ti diluída em amargura e sal

Sinto provo a tua dor, anestesiando a minha



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