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Data 07/04/2010 23:34:45 | Tópico: Sonetos
| Sou uma sombra sem oásis, nem palmeiras Na ponta dos dedos ainda escorre a seiva Que em outros tempos corria intempestiva Que tentava derrubar todas as fronteiras
As de pedra e cal, e as ténues e imaginárias As fronteiras da mente de poeta cativa Do olhar sob o qual via o mundo, viva Era a expressão coberta de ideias amontoadas
Mas hoje, sobe os cabelos soltos, fios de neve Fragmentos que aqui e acolá sobrevivem Envoltos em nuance estúpida mas leve
Até essa leveza me pesa, mas não ajuízem Por detrás da sombra pernoita o oásis E os dedos só esperam que as ideias enraízem
Antónia Ruivo
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