Para descomprimir - Sonetilho ao Catavento

Data 09/04/2010 09:38:56 | Tópico: Poemas

Quem me dera ao acordar
Ser tal qual um catavento
E girar rodar rolar
Ao sabor do doce vento

Dizer que vou mas não vou
Ou que faço mas não faço
Que tudo o vento levou
Na candura do seu braço

Que pena não ser assim
Ser sem rumo vagamundo
Vagabundo isso sim
É ser bom é ser profundo

É ter minhocas na mente
Mas paradas certamente



Xavier Zarco


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=127520