
Torre de Babel
Data 09/04/2010 17:17:36 | Tópico: Poemas
| Presa, como um nó na garganta a poesia está Como nuvens negras a tinta borra o papel A borracha esgotou toda a sua força Minha imaginação já não é Corro os olhos em antigos poemas Admiro-os, fui eu quem escrevi? Hoje, na imensidão de meu coração O silêncio Sentimento forte, ambíguo Choro manso, riso forte São tantas sensações no coração Já fraco, dilacerado, estampado de ilusões Do alto do edifício vejo-me pequena Pombas me comem em migalhas No chão permaneço olhando o vasto céu Mas seu pavão misterioso não mais existe Caminho noite adentro E tento buscar alento Em vão... Faltam-me versos, fugiram de mim em bando Meu sorriso brando esconde minha dor E, no entanto Minha mente de poeta agita Busca satisfação em sentimentos transmutados no papel Qual Torre de Babel...
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