Mãe é essa colorida explosão de incondicional e inconfundível amor, um manancial de lágrimas sempre prestes a brotar num súbito, adentrar o mar revolto e emergir sereno.
Mãe se faz escudo pela vida amada, seu filho é o tesouro pelo qual luta, mata até se necessário, enfrenta a morte sem resquícios de hesitação, doa-se por inteiro para vê-lo feliz.
O coração materno tem o ímpeto guerreiro, a alma disposta a cegos sacrifícios, mãos de mães não receiam calos e seus pés não medem distâncias quando há possibilidades se caminhar.
Não existem mães apagadas nem sem cor pois elas tem o brilho que só Deus vê e o tom multicor de intensos arco-íris, porque tornar-se mãe é dom sublime que transcende o nosso entender pueril.
Ah mamãe, mamãe, é doce chamá-la assim e vê-la em minha direção para o abraço, vislumbrar o nascer do seu sorriso terno a espalhar-se como flocos de ternura que fazem do mundo um instante maior.
Embranqueceram seus cabelos lindos, já grisalham os meus e ouço meus filhos chamando-a de "vovó", mas para mim você será de modo perene apenas mamãe, de cujo puro amor bebi criança e adulto, feliz.
Gilbamar de Oliveira Bezerra
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