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Quantos Amores pode um coração abarcar Quantas Mulheres pode um poeta amar Quão Omnipresente pode um amante parecer Quantas Raízes pode um Homem estender
Que Ilusão pode o escritor provocar Qual Manto branco cobrindo a carência alheia Quanto Encantamento na alma feminina semeia Enquanto Narra com sapiência o verbo amar Esse Sentimento verdadeiro que qualquer uma anseia Esse Ondular inquieto que as desnorteia
Como Água solta escorrendo por si adentro
Um Paraíso desenhado letra por letra Uma Aguarela pintada em cada texto Um Lampejar de alma em cada verso Uma Aurora boreal manuscrita a pena O Verbo ser conjugado antes do poeta A Realidade mesmo que dura tornada amena O Acordar para escrever que não se condena
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