Amor amor
Data 21/04/2010 19:50:56 | Tópico: Poemas
| O poste aceso na noite sombria Debaixo da marquise deitado a espera de luz O cabisbaixo bêbado, sonhava feliz Era o tempo de amor, amor Os olhares flutuavam e as pernas tremiam O gosto da cerveja diluidamente sóbria Quanto ao causo do desalinhar as blusas, Eram todas sempre musas E da vida, cedeu a tudo, flores, diamantes, viagens, carros, apartamentos, Mas a bebida, sua lida, foi-lhe tirando até as malas de couro, Vendidas no último inverno rigoroso, Não lhe faltava nada, O amor sólido drenado, ao sabor da cachaça Fez a desgraça de vida dar a partida, A paixão fluiu com os raios de luz da manhã mal dormida, Acorda mendigo, vai fazer ponto no porto do outro Fora daqui, havia uma lembrança de amor.
|
|