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Data 29/04/2010 09:58:13 | Tópico: Poemas

Porque não lhe encontro jeito algum
Na fragilidade da alma humana
Em todos os momentos e nenhum
Se reparte numa sorte insana

Porque sempre vejo tudo em comum
Estado puro de apatia, nirvana
Olhem-me como angustiante jejum
Ou simplesmente como louca insana

Será a alma uma auréola vistosa
Outras vezes nuvem cor - de - rosa
Serei eu eterna, ou funesta curiosa

Que vejo em cada palavra por dizer
Um cubo giratório de uma alma a doer
Um grito, estou aqui, olha sou mulher.

Antónia Ruivo

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